Squads gerenciadas: como buscar ROI para produtos e serviços digitais?

Dentro dos métodos ágeis, uma abordagem que merece destaque é a de squads gerenciadas, isto é, equipes multifuncionais que se auto-organizam e têm a missão de criar ou aprimorar produtos e serviços digitais de maneira eficiente. Isso porque, embora essa afirmação não seja defendida por muita gente, elas podem ser muito eficazes em todos os segmentos de uma empresa, não só dentro da área de Tecnologia, pois também funcionam, por exemplo, para desenvolver produtos e serviços digitais em Finanças, Saúde e Educação. 

De maneira geral, as squads gerenciadas se concentram na colaboração entre pessoas e equipes para o desenvolvimento de produtos de alta qualidade, sendo que cada squad é composta por colaboradores de áreas diferentes, como Tecnologia e Desenvolvimento, Design, Marketing e Comunicação e outras. Outra característica é que as squads são autossuficientes, ou seja, elas mesmas gerenciam e criam o ciclo de vida de um produto e têm autonomia para tomar decisões e fazer mudanças. 

Sendo assim, a principal vantagem delas é a agilidade. Com a junção da expertise de todas as áreas, elas podem criar e lançar novos recursos ou melhorias em pouco tempo, estando alinhadas com as demandas do mercado cada vez mais veloz ou respondendo rapidamente às solicitações e necessidades dos clientes. E, bem, o que isso tem a ver com Retorno sobre o Investimento, o ROI? Para mim, tudo. 

As squads gerenciadas são a chave para um ROI satisfatório, seja ele medido por resultados financeiros, como lucro ou economia de custos; pela melhoria e crescimento do produto, serviço e ou da marca; ou pela retenção e satisfação dos clientes. Mas, como alcançá-lo utilizando o método dos squads gerenciados? Acredito que o primeiro passo seja definir metas específicas e mensuráveis, por exemplo, aumento da receita da empresa. 

Em seguida, é preciso saber priorizar as iniciativas. Como as squads gerenciadas são autônomas, elas não podem se perder ou disponibilizar esforços em uma atividade que não levará a lugar nenhum. Por isso, é essencial aplicar técnicas de priorização, sejam elas baseadas em risco, custo ou frameworks, por exemplo. Para alcançar ROI, também é preciso que as squads tenham alta capacidade de adaptação, além de saberem fazer testes e ajustes assim que for necessário. 

Outro termo que aparece muito quando se fala em metodologia ágil é o KPI, uma métrica-chave de desempenho. Para buscar o ROI, é preciso formatar e acompanhar KPIs, além da taxa de conversão em relação a um serviço ou produto. É importante ressaltar que, para um ROI eficiente, é preciso pensar em KPIs tanto externos quanto internos. Ou seja, analisar não só o feedback dos clientes para verificar o desempenho do produto ou serviço digital, mas também das próprias pessoas que fazem parte do squad. Se uma iniciativa não estiver gerando o ROI desejado, é necessário considerar se vale a pena continuar ou se é mais sensato realocar recursos para outras atividades. 

Por último, deve haver uma cultura de aprendizado contínuo. As squads gerenciadas devem aprender com seus sucessos e fracassos, aplicando essas lições para melhorar constantemente os processos e estratégias. Dessa forma e com essas lições, válidas não só para Tecnologia, mas para qualquer área, elas estarão mais preparadas para os desafios e prontas para a inovação contínua. 

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